Não vou mentir, faz bem uns 15 anos que eu corria de moletons como quem foge da peste. Provavelmente porque minha memória pra essa categoria de vestuário era a que eu trouxe dos tempos de escola, quando moletom era sinônimo de uniforme e, como a essência de um uniforme prevê, proporcionava uma silhueta comum a todos. Essa silhueta era folgada, meio quadradona e sempre larga, muito larga.
O motivo que me afastava dos ‘conjuntos de moletom’ é ironicamente o mesmo que fazia com que muitas pessoas o idolatrassem: ele era, antes de qualquer coisa, prático e confortável, não necessariamente bonito.
Enquanto fui obrigada a usar, usei. Quando o decreto escolar acabou, deixei sua existência pra traz. Sem ressentimentos, tampouco saudade.
Lá em 2012 tive meu primeiro contato com “o novo moletom” e não foi através de revistas especializadas nem nada do gênero. Foi em um blog, o Pop Glam (imperdível, visitem!), que me deparei com o primeiro moletom fofo (fofo lindo, não fofo largo) que conquistou meu coração:
Acontece que Lenyssa é uma pessoa daquelas pessoas com mãos abençoadas (e bom gosto) pra DIY. Já eu precisei esperar 2 longos anos para encontrar nas araras peças que pelo menos lembrassem a delicadeza e frescor dessa nova maneira de encarar o moletom. O que aconteceu a seguir é que enlouqueci e, aparentemente, nesse inverno vocês me verão apenas usando moletons com fofices, nada mais, porque desde o primeiro vento mais geladinho só tenho olhos pra eles.
Minha nova obsessão é pelo menos bem democrática, encontrei peças pra todo gosto e bolso, inclusive em fast fashion:
Esses são Hering e Pool ( tem na Riachuelo):
Esses são Blessed (o da pantera já anda praticamente sozinho. É daqueles bem quentinhos e normalmente faço combinações preguiçosas com ele e uma calça preta. Esse P&B é outro campeão de uso. Como tem elastano, é mais fresquinho e combinou perfeitamente com a meia estação nas 123456 vezes que já usei):
Malharia Nacional (meio que virou xodó, porque além de ser off white e sujar super fácil, é o mais delicado pra lavar. Ganhou também o apelido carinhoso de ‘minha roupa de paquita’:
LON (é o mais fininho, molinho, uma delícia. A manga morcego é o outro charminho dele):
Como eu uso? Meu jeito preferido é, sempre, com saia. Como nem todo dia dá pra encarar o frio só de saias e meia calça, tive que me render a um jeans azul escuro (difícil encontrar sem lavagem mais clara; achei na Bunny’s) e uma calça tipo montaria, de couro fake, que sobrou do inverno passado.
É isso. Meu uniforme do inverno 2014. Pra quem não gostava de moletom, as coisas mudaram bastante…rs
Em Jundiaí:
Tem Hering no Maxi Shopping e no Jundiaí Shopping – eles lançaram vários modelos com bordadinhos diferentes.
Riachuelo tem no Centro e no Jundiaí Shopping. Se não me engano tem outras marcas, fora a Pool, com moletons diferentes também.
Blessed e Malharia Nacional eu comprei na Gi Amaral (na 9 de Julho).
LON encontrei na Ana Violi, do Jundiaí Shopping.